quinta-feira, 30 de abril de 2009

Morte do amor

Que o amor não era eterno eu já sabia...

Juro que pensei, que ao menos uma vida ele durava.
Sem pensar quanta dor cabia nele, fui em frente;
Pensando apenas na intensidade eufórica do momento:

-Morri.

E o pior é que eu ajudei a me matar.

No fim das contas, vejo que o amor é como um nó dado no peito.
Que de tão apertado, chega a doer.
Mesmo que euforicamente, ele vem sincero, vem intenso...
E aperta, aperta, aperta

Pior que quanto mais distante está, mais ele aperta
E é tanta a força à qual me sujeito,
Que já sinto a vida curta e a morte certa para o sentimento que nem chegou a amadurecer.

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