sexta-feira, 2 de julho de 2010

Castelo imaginário

As vezes me pego pensando no que é você,
E me pergunto como eu pude chegar até aqui,
Sem ter certeza alguma do que você é.

Talvez seja a falta de transparência de sua parte.
Ou a lerdeza da minha.

Talvez seja apenas uma farsa, disfarçada de paixão.

Enquanto eu fugia, você me encarava.
Tomo coragem para te encarar, e você corre?

Deixa eu te dizer rapaz,
São fenomenais os joguinhos de amor.
O mistério, o charme, a sedução.

Mas não me venha com joguinhos baratos.
Eu sei quanto vale o meu coração.

Guarde a sua pretensão para o momento certo.
Não derrame seus atributos na minha face.
Desse jeito você só destempera a paixão.

Não brinque comigo.
Não mexa com o meu coração.
Ele bate forte e intenso
E não aceita desaforo, não.

Preso em seu castelo de vaidades,
Você não enxerga a situação.
Sendo assim, pouparei minhas palavras

Vou direto ao ponto.
Abra seus olhos,
Se liberte desta prisão.

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